RINITE ATRÓFICA:
A rinite atrófica (RA) tem como característica hipotrofia e atrofia dos cornetos nasais, causa deformações no focinho, desvios na narina, além de redução na taxa de ganho de peso dos animais infecionados. Os agentes primários dessa infecção, são a Bordetella bronchiseptica, uma bactéria gram-negativa, e a Pasteurella multocida.RINITE ATRÓFICA PROGRESSIVA:
Esta é uma forma mais agressiva da doença. A principal forma de transmissão é o contato do focinho, principalmente entre a porca e a leitegada, então, leitões infectados transmitem à outros não infectados, isso ocorre geralmente nos reagrupamentos de leitões de origens distintas nas fases de creche, recria e engorda.
O diagnóstico da RA depende de investigações clínicas, patológicas e microbiológicas, sendo a última particularmente importante para rebanhos infectados. Porém é necessário saber se as amostras isoladas são toxigenas ou não, pois apenas as bactérias toxigenas causam a Rinite Atrófica Progressiva em suínos. O método de avaliação dos cornetos desenvolvido pela EMBRAPA é eficiente para identificar o grau de atrofia dos cornetos nasais, calculando o índice de rinite atrófica dos suínos(IRA). Para realizar o exame é feito um corte transversal entre o primeiro e o segundo dente pré-molar, e as lesões são classificada em 4 graus conforme severidade:
GRAU 0: Cornetos nasais normais;
GRAU 1: Pequeno desvio da normalidade;
GRAU 2: Espaços visíveis devido a atrofia dos cornetos nasais;
GRAU 3: Grave atrofia dos cornetos nasais, podendo resultar em desaparecimento por completo.
Como visto a Rinite Atrófica tem grande importância econômica em rebanhos de suínos em seus mais amplos aspectos, havendo maior atenção pelos produtores e pelos profissionais envolvidos na produção suinícola. A adoção de um programa de vacinação em matrizes, com vacinas eficazes vão proporcionar alta produção de anticorpos no colostro, já que a imunização dos leitões esta diretamente ligada a imunidade materna. Essa é a melhor forma de evitar a rinite atrófica.
Foto: Primeira imagem, cornetos normais, grau 0; Segunda imagem, cornetos em grau 1; Terceira imagem, cornetos grau 2; Quarta imagem, cornetos grau 3. |
Foto: Vacinação em matrizes. |
Fontes: NFT Alliance, Res Pig, Ouro Fino Saúde Animal.
DIANA OLIVEIRA
MED. VETRINARIA/ UNIVIÇOSA - 2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário